quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vem!














Vem, atraca o teu peito no meu
Finge que nunca partiste
E volta a este lugar que ainda é teu
Vem embalado pelas ondas de mais uma maré
Traz contigo a crença, o amor a fé… e vem.
Encosta o teu corpo no meu
Este corpo sedento de ti
Que ainda é teu, que te pertence
e sempre pertenceu.

Vem embarcar num sonho
Só nosso, só meu e teu
Vem que o tempo urge
e a espera desespera na demora
Vem, que nunca é tarde,
até mesmo quando parece
Vem, que os meus lábios anseiam os teus
Que ainda é o teu nome que evoco baixinho
Vem, eu sei, que ainda conheces o caminho…

2 comentários:

Luis disse...

Sei. Sim sei de cor, de olhos fechados, de narinas infladas e de dedos estendidos para reencontrar-te a pele. De boca ressequida para te receber o beijo. Para salgares.Para me salvares.

Terei tempo ?

Moi disse...

Antes de mais agradeço a tua visita!

Gostei muito deste teu texto, porque talvez cada palavra me diga mais do antes...

Angel