domingo, 15 de março de 2009


Quero a magia extrovertida
de um momento que passa
A futilidade nua de uma hora
a frivolidade de nada sentir
para além da carne

Não quero conhecer,
ou ser conhecida
Quero viver, desfrutar
de um magico instante,
e poder partir, sem nenhuma ferida

Não quero laços!
Por hoje basta-me,
um nome falso,
a história de uma falsa vida.
Basta-me um olhar vazio
Um desejo insano, irracional.

Quero desejar,
Não quero amar
Quero paixão
Entregar apenas o corpo
e guardar quem sou
Usar, ser usada.
Como não sei onde vou,
Por agora não interessa mais nada.


1 comentário:

Anónimo disse...

Não podes partir sem nenhuma ferida, nem guardar quem és ou não amar. Face it.
És grande demais e importante demais, para te permitires desanimar.
Não vou deixar.
Beijo