segunda-feira, 9 de março de 2009

Insanidade


Aquele fogo ardente de paixão inflamada
Aquele desejo que não morre nunca,
que não se extingue, não se apaga.
As tuas mãos nos meus ombros nus

Bastava um breve suspiro no meu ouvido
Passares por mim e dizer-me com o olhar:
- Desejo-te!
Mergulhava de vontade e ganas no teu corpo,
ao primeiro instante a sós.

Hipnótica loucura, fervente ardor
que me arranhava de desejo até à alma.
Era o teu cheiro que me aguçava o instinto
de fêmea, sedenta de ti.
Nunca tanta paixão ardeu de insanidade
Nunca tanto desejei, tanta loucura

Os teus lábios eram meu passaporte
para uma viagem,
que nem sempre terminava na cama
quando qualquer lugar nos servia

Era violento, animal.
Possuías-me como um louco
e eu deixava, numa submissão desejada.
Andávamos perdidos de tanta paixão,
embevecidos com tanto prazer
mergulhados num delírio de devaneios.
Éramos dois loucos cegos de desejo

O teu corpo sempre a reclamar o meu
A tua boca sedenta da minha
O meu peito desejoso de sentir o teu
E eu faminta de ti,
desse teu cheiro,
dessas tuas mãos...


1 comentário:

Anónimo disse...

... de fêmea sedenta ...?!
Ás vezes deixas-me o pensamento a rodopiar.