terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Apetece-me tanto...










Apetece-me tanto mergulhar no teu sorrir…
esquecer os medos mais absurdos
e sem receios, não querer mais partir.
Atracar nos teus braços
e ancorar em ti a minha existência.
Apetece-me o fundo lânguido do teu peito,
o aconchego terno do teu abraço,
a efervescência do teu colo.

Apetece-me o beijo roubado
A clandestinidade do nosso momento
Sentir as tuas mãos frenéticas de mim,
a deambularem eufóricas no meu corpo.

Apetece-me tanto...
as tácitas madrugadas em que nos perdemos
os sonhos ilícitos que sonhámos
os lençóis da cama que desfazemos
Apetece-me a vida toda
repousada nos teus braços

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