quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um dia...







És tudo isso…
Uma esperança eterna
de que um dia possa ser nosso
que deixemos de vaguear em lados opostos
que um dia nossos destinos
não apenas se cruzem.

Mergulhei nos teus olhos
e perdi o pé…
fiquei para sempre presa
à extremidade do teu olhar
O meu corpo faminto do teu
A minha pele sedenta da tua
Os meus lábios ávidos dos teus

És um sonho que já não sabe acabar
que se eterniza e se repete
vezes sem fim
És um ente distante
mas não ausente
Não se pode ausentar
quem nos habita
Vivo um dia atrás do outro sem sabor
apenas o teu que me aniquila docemente
que me alimenta e me saceia
esta sede imensa de ti

Espero pelo o dia…
em que me feches os braços,
à tanto tempo a acenar…
para finamente te dizer que
nunca saberás que és meu…
da mesma forma insana
que eu sou tua!

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