domingo, 19 de dezembro de 2010

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É hoje, ainda hoje
Agora e sempre o mesmo sentir
O mesmo beijo afogado
O mesmo olhar
que fala para além do silêncio
que diz o que fica por dizer…
Sem frases feitas
Sem exigências absurdas
Com todo o tempo e futuro nenhum
Sem mágoa, sem dor ou pranto

É hoje e sempre
o respeito, a exactidão do inexplicável,
a Saudade eterna
à espera de tudo e de nada
É um hino, uma ode
que não exige refrão
nem pede promessas
Não dês nome a este sentir
Não queiras sem querer destruir
Um sentimento que não encontra palavras

É hoje, ainda hoje,
agora e para sempre…
Uma eternidade imensa
É coração, alma e carne
em que eu sou eu,
tu és tu
e sobra ainda espaço para nós.

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