terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Se um segundo apenas sobrasse














Não é fácil fingir que o teu silêncio não dói
E hoje nem sei
se não é mais fácil a distância à ausência.
Recordo outros dias de sorrisos felizes
e quase apetece que o tempo tivesse parado.
Já não somos quem éramos ontem
jamais o voltaremos a ser…
abraçámos mundos diferentes
eu sempre tão cheia das minhas certezas
tu mergulhado em teus medos.

Que importa o tempo que temos?
O que resta do tempo que nunca tivemos,
se um segundo, um dia, um mês, um ano…
Não é isso que te pergunto…
Porque eu se tivesse apenas
o tempo suficiente para vislumbrar um rosto
queria tanto que fosse o teu...

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