De olhar perdido,
na imensurabilidade da vontade
na imensidão do desejo,
sou um corpo sem alma
sem razão sem sentimento
Vagueio por um chão
que não conheço,
neste ténue sonho
em que adormeço,
nesta vontade que escondo.
Não sou eu que me deito do teu lado
Não sou eu o corpo que consomes
Não sou eu quem te beija e seduz.
Não sabes de mim quem sou,
apenas te iludo com o que pareço.
Sou um corpo, pele e desejo animal
Procuro apenas calor
Não quero um amor banal
Tudo tem prazo
estou entre o céu e a lua
Ficar tempo demais aborrece-me
Se me desejares sou tua
Se me amares esquece-me
na imensurabilidade da vontade
na imensidão do desejo,
sou um corpo sem alma
sem razão sem sentimento
Vagueio por um chão
que não conheço,
neste ténue sonho
em que adormeço,
nesta vontade que escondo.
Não sou eu que me deito do teu lado
Não sou eu o corpo que consomes
Não sou eu quem te beija e seduz.
Não sabes de mim quem sou,
apenas te iludo com o que pareço.
Sou um corpo, pele e desejo animal
Procuro apenas calor
Não quero um amor banal
Tudo tem prazo
estou entre o céu e a lua
Ficar tempo demais aborrece-me
Se me desejares sou tua
Se me amares esquece-me
1 comentário:
Olá! Hum, eu estive aqui a ler alguns dos teu textos e gostei de alguns (o que é de louvar). É que eu últimamente tenho andado por aí a ver blogs de pessoal que escreve e , no que toca a poesia, não consigo gostar de nada, deve ser um problema meu... Eu também vou escrevendo de vez em quando (uma poesia diferente das outras que tenho visto, talvez mais sombria/triste), mas não consigo encontrar nada de que goste.
Mas hey, gostei dos teus eheh ;)
Continua a escrever e desculpa o incomodo.
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