sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Não sei se quero....


Não sei se quero…
Não sei se algum dia quis
Não sei se fico se vou
Porque hoje nada sei do que sabia
Porque hoje as certezas se foram
Não sei se quero continuar
Não sei se quero….

Não sei se quero…
Um dia igual ao outro,
Um beijo diferente,
Um ou outro ser na minha vida.
Dias há que não quero ninguém.

Não sei se quero…
Não sei se de tanto querer me esqueci
Não sei se quero de ti aquilo que digo
Não sei…
Mas por hoje não quero nada,
do que sempre quis.

1 comentário:

Anónimo disse...

O corpo gritou-se. Rasgou,dobrou,torceu foi-se e voltou acossado por vagas interiores assustadoras, num naufragio imparavel que era tambem o amplexo do fim.
Nao se partiu o corpo. Acostou ao seu eterno porto de abrigo num hiato do tempo, Outubro,doce e com um especial aroma.Breves horas. Tinha os pes ensangentados de correr as searas restolhadas da morte.Nao sabia andar. E as brechas profundas no casco maltratado nao mais o deixariam navegar.Teria medo.
Ate que, de repente, me puxaste para ti e me beijaste com paixao.Sopro de vida. Enfunar de velas estropiadas.Deliquio dos sentidos silenciados...
O corpo gritou-se.
Na euforia de te sentir. Outubro 2008