terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A minha dor

É dor que me consome
É a tristeza que me tolhe o sentir
É a abrupta saudade
O quanto quero o que não posso ter
O quanto desejo o impossível...

É o ódio e a raiva
É esta merda de vida
É o vazio que me preenche
Pudera já não ser eu
Quisera nunca o ser

É tudo e nada
É o silêncio
O Natal do meu descontentamento
A prenda amarga que eu não pedi
nunca quis tanto sofrimento

2 comentários:

Anónimo disse...

Amanha. Ja amanha e' o primeiro dia de um novo amanha. Nao nos foi permitido escolher. Nao sera mais. Guardo com uma alegria imensa ter podido amar tanto. Teres dito um destes dias "sou tao amada"...ver-te refulgir como uma estrela portentosa com poeiras de mim. Amo-te. Agora , esta na hora de olhares para um novo amanha sem ressentimento. Honra-nos. Beijo.

Anónimo disse...

Havera cartas de amor trocadas entre os dois ?
Fico a imaginar.
Ha algo de demasiado intenso que talvez merecesse ser contado.
Joana.