quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A Espera


A espera.... essa constante irrelevância entre nós...
Espero por ti e continuo,
continuo e espero sempre algo diferente.
Hoje acordei contigo no pensamento...
é por isso que não acredito em coincidências.
Tu sabes que procurava por ti e pareceste
Por um instante acabaram-se as ausências

Que sina a minha,
este sentir desencontrado,
filho de um outro tempo impreciso,
que nunca chega,
que vai e vem com uma vontade
que não é a minha.

Tenho saudades de tudo...
de um tempo resumido em que nos cruzamos,
de uma abraço forte que me apazigua o sentir,
de um breve beijo que me ressuscita.
Tenho saudades, é isso,
tenho saudades e pronto!
Palavras para quê?

Posso roubar tempo ao tempo,
e tempo nunca teria,
é uma força cósmica que luta contra mim,
e eu mantenho a esperança de que um dia a vença.
Vai-se lá saber porquê?
Hoje esperei mais uma vez…
E eu sei que o tempo urge na espera.

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