terça-feira, 21 de agosto de 2007

Loucura Controlada


Do que sinto quero fazer um império
O mais rico, o mais pobre, o mais ousado
Onde todos se confundem no sentir.
Nessa aparência ser imperador aclamado

Um império suspenso num sonho
Qual jardins da babilónia
Atlântida que nunca existiu….
Utopia
Fantasia filha da demência….a minha
que me eleva cada dia mais alto
num paralelismo irreal, infundado.
Fugi para me proteger
E tenho hoje um sonho encurralado

Nem sei se a minha vida é real
Ou se idealizo o que vivo…
Neste meu império caduco
cheio de um sentir decadente,
que me eleva para lá da loucura
Sou um alegre ser demente
E vivo a vida alienada
Nesta minha loucura controlada

A minha dor é devaneio
A minha tristeza, contradição
A minha mágoa aproveito
para aniquilar a ilusão

Nada tenho do que queria
Não sou nada do que sou
Vivo a triste ironia
do que a minha vida se tornou

E hoje que sou imperador
Génio, louco, alquimista, sonhador
Quero recuperar o sonho abandonado
E correr atrás….,
conquistar o que sonhei.

Que seja insanidade,
só assim saberei….,
se é loucura querer amar
como eu já, um dia, amei….

Sem comentários: