domingo, 17 de fevereiro de 2008

A minha Sinfonia



As mesmas notas, a mesma música
A mesma canção
Melancólica e doce melodia
Acordes esquecidos que voltam
Vagueiam nas cordas de uma guitarra
No branco e preto das teclas de um piano
Enquanto palavras errantes se soltam

O dedilhar suave das cordas de uma harpa
O som triste de um violino
O forte rufar de um tambor
O chilrear de uma flauta
Qual pássaro voando no céu
numa dança triste de dor

E o piano debitando notas desencontradas
Num desatino de angustia e dor
E a guitarra que toca sem cordas
Porque espera um grande Amor

Nesta sinfonia desatinada
Em que a minha vida se transformou
Aguardo por um grande compositor
Um bom Maestro
E um melhor Cantor


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