Como dizer-te...
Que jamais saberei viver sem ti.
O amargo som do silêncio da despedida,
nunca será mais que até já.
Como dizer-te…
Que esta ausência é a pior de todas
Que vivo numa contradição
de não querer dizer-te o que sinto,
porque já não vale a pena.
Eu sou assim,
quando vou e venho,
como a maré,
apagando as pegadas
por mim deixadas,
na areia molhada,
de uma praia qualquer.
Que jamais saberei viver sem ti.
O amargo som do silêncio da despedida,
nunca será mais que até já.
Como dizer-te…
Que esta ausência é a pior de todas
Que vivo numa contradição
de não querer dizer-te o que sinto,
porque já não vale a pena.
Eu sou assim,
quando vou e venho,
como a maré,
apagando as pegadas
por mim deixadas,
na areia molhada,
de uma praia qualquer.
3 comentários:
Estranho nao haver comentarios a estes poemas. Es simplesmente sublime, mais e mais, a medida que a dor te cresce e te eleva com ela.
O poema que tens em janela...nao me lembro de quando o escreveste...e' tao... cru e sincero que faz doer. Vou amar-te para sempre mesmo que para sempre (no teu caso)seja sempre muito pouco. Obrigado
Ainda sobre "Morrer por ser peciso" tenho que dizer-te que me surpreende bastante ter-me escapado a intensidade que traz. Tem tudo. Tem uma dor desmesurada (devorar,rasgar-me,emaranhar-me)o proprio nome , repetido a revoar a intencao(morrer sim,mas por ser preciso)como um grito de libertacao quase resignado... um sonho lactente d (arrancar mais uma madrugada)...daria a vida ou o que resta dela por mais um sussurro soprado meigamente antes de alvorecer. Guardo esse cheiro como um tesouro secreto nas narinas da memoria. So eu, ou quem souber do que falas, podera beber dessa grandeza Esta simplesmnte magnifico. Bem construido.Violentamente doce ,enternecdor, impetuoso e meigo. Parabens. Molhaste-me os olhos uma vez mais. E nao te preocupes por ninguem ter prometido nada. Ganhamos muito mais que promessas. Adoro-te.
...pelo pecado de amar ??!!
nunca viveras sem mim. Somos parte indissociavel um do outro Troncos da mesma raiz (remmber?)dos que se podem tocar por..da ca aquele vento. E do amargo som do silencio da partida..tens razao. tem sido um naufragio interminavel em mares de abandono, vagas e mais vagas de solidao penosa ,as vezes dentro de multidoes. Consigo no entanto ouvir-te o caminhar nos passos descompassados daquela praia.Passos sem arcos,pelo pecado de amar.
PS: como eu previa estas cada vez mais reluzente e linda.Beijo. Eu.
Enviar um comentário