sexta-feira, 6 de julho de 2007

Oiço-te na palma da mão....


Como se guardasse as tuas palavras
Em minhas mãos
Na linha da minha vida
No monte doce de Vénus
Essa memória esquecida

A infinidade que se cruza
O destino que desconheço
Nem tudo o que ouço
É aquilo que não esqueço

Oiço-te na palma da minha mão
Quando a encosto ao ouvido
Oiço o que nunca disseste
O que poderia ter sido

Talvez já nem sejas tu
Talvez nem eu, quem sabe
O que oiço na palma da mão
Já nem sei, se é tudo verdade

Sem comentários: